32 países já classificados para a COPA DO MUNDO 2018 - Rússia, saiba como eles chegaram lá [Portal VozdoCLIENTE]

32 países já classificados para a COPA DO MUNDO 2018 - Rússia, saiba como eles chegaram lá Geral (Fonte indicada)


Quadro do 365 SCORES mostra países e potes para o sorteio



Estão definidas as equipes que disputarão a COPA DO MUNDO 2018:

Os quatro favoritos para levar o título são Alemanha, Espanha, Brasil e França.

O sorteio será realizado no dia 1º de Dezembro. Para o sorteio, as seleções foram distribuídas em potes numerados de 1 a 4, seguindo critérios esportivos (ranking da FIFA), sendo oito times em cada um.

Os sete melhores times (incluindo o Brasil), além da anfitriã Rússia, aparecem no pote número 1.

No sorteio, os oito grupos do Mundial serão formados com uma seleção de cada pote. Equipes da mesma confederação não podem ficar no mesmo grupo, salvo no caso das europeias – poderá haver duas seleções da UEFA no mesmo grupo.

O potes são:

Pote 1: Rússia, Alemanha, Brasil, Portugal, Argentina, Bélgica, Polônia e França.

Pote 2: Espanha, Peru, Suíça, Inglaterra, Colômbia, México, Uruguai e Croácia.

Pote 3: Dinamarca, Islândia, Costa Rica, Suécia, Tunísia, Egito, Senegal e Irã.

Pote 4: Sérvia, Nigéria, Austrália, Japão, Marrocos, Panamá, Coreia do Sul e Arábia Saudita.

O jornal espanhol EL PAÍS, fez ainda a seguinte análise sobre os países e suas classificações:

Pote 1

Alemanha. Obteve 10 vitórias em 10 partidas para chegar à Rússia; desde 2001 não perde um jogo de classificação para uma Copa. Só vence desde que a França a superou na semifinal da última Eurocopa e, no último verão europeu, demonstrou poder ao ganhar a Copa das Confederações com um elenco alternativo. O desafio para Joachim Löw será administrar e encontrar uma mistura entre a equipe que saiu campeã há quatro anos no Brasil e a nova geração que chega.

• Ranking FIFA: 1º.

• Posições nas últimas cinco Copas: 7º (1998) – 2º (2002) – 3º (2006) – 3º (2010) – 1º (2014)

Brasil. É a única seleção que disputou todas as Copas, mas em meados de 2016, após seis rodadas, estava em sexto lugar e fora da zona de repescagem. Tite então assumiu o comando no lugar de Dunga, levando os brasileiros a vencerem nove jogos, tornando-se a primeira seleção a carimbar o passaporte para a Rússia. Tite tem uma escalação consolidada, com Daniel Alves, Marcelo, Casemiro, Coutinho, Neymar e Gabriel Jesus, e pode escolher entre substitutos ilustres, porque Ederson, Thiago Silva, Willian e Firmino não estão entre os titulares.

• Ranking FIFA: 2º.

• Posições nas últimas cinco Copas: 2º (1998) - 1º (2002) - 5º (2006) - 6º (2010) - 4º (2014)

Portugal. Perdeu o primeiro jogo do seu grupo, na Suíça, logo após o título da Eurocopa e sem Cristiano Ronaldo. Precisou ganhar os nove duelos restantes para garantir a classificação. O atacante do Real Madrid foi decisivo porque fez 15 gols em nove partidas, e conta com o apoio de André Silva para não precisar jogar fixo como ponta.

• Ranking FIFA: 3º.

• Posições nas últimas cinco Copas: N.P. (1998) – 21º (2002) – 4º (2006) – 11º (2010) – 18º (2014)

Argentina. Conseguiu se classificar após enfrentar grandes dificuldades e vencer apenas 7 dos 18 jogos. Pelo caminho, contou com três técnicos (Martino, Bauza e Sampaoli) e 44 atletas que estiveram em campo por pelo menos um minuto. Outros 13 foram convocados, mas não jogaram. Só Romero e Di María participaram de todas as partidas. Messi perdeu oito por lesão ou suspensão, mas nunca deixou de ser decisivo – mesmo quando não teve um companheiro à altura.

• Ranking FIFA: 4º.

• Posições nas últimas cinco Copas: 5º (1998) - 18º (2002) – 6º (2006) – 5º (2010) – 2º (2014)

Bélgica. Roberto Martínez assumiu o comando depois da Eurocopa. Perdeu logo na estreia contra a Espanha, em Bruxelas. Depois se afirmou, somando nove vitórias e um empate num grupo acessível, e com Lukaku fazendo a diferença com 11 gols em oito jogos. Na Rússia, dependerá do nível de jogo de atletas como De Bruyne e Hazard.

• Ranking FIFA: 5º.

• Posições nas últimas cinco Copas: 19º (1998) – 14º (2002) - N.P. (2006) - N.P. (2010) – 6º (2014)

Polônia. Passou os anos noventa em branco, despontou com a virada de século e agora volta a apostar alto com jogadores acostumados a jogar com o máximo rendimento, como Szczesny, Glik, Pisczeck, Milik, Blaszczykowski e, sobretudo, Lewandowski, o artilheiro da fase de grupos europeia, com 16 gols – mais da metade do total do time. Ainda assim, a Polônia tem a defesa vulnerável. Só não levou gol em 2 das 10 partidas que disputou para chegar à Rússia.

• Ranking FIFA: 6º.

• Posições nas últimas cinco Copas: N.P. (1998) – 25º (2002) – 21º (2006) - N.P. (2010) - N.P. (2014)

França. Complicou sua classificação com uma derrota inesperada na Suécia e um empate em Toulouse contra Luxemburgo, mas conseguiu voltar aos trilhos graças ao seu enorme potencial. A progressão de Varane e Umtiti consolida a zaga e, a partir daí, Deschamps tem opções para escolher, por mais que ignore Benzema e continue procurando um camisa 9 que se ajuste à seleção e possa atuar ao lado de Griezmann e Mbappé.

• Ranking FIFA: 7º.

• Posições nas últimas cinco Copas: 1º (1998) – 28º (2002) – 2º (2006) – 29º (2010) – 7º (2014)

Rússia. A seleção anfitriã não vive a melhor fase, sem a categoria demonstrada antes por tantas gerações de jogadores soviéticos, ou mesmo a que vimos com Karpin e Mostovi defendendo o novo país após a dissolução da URSS. Os russos chegam com uma equipe esforçada e entusiasmada, com pinceladas de qualidade de Dzagoev no meio-campo e Smolov no ataque.

• Ranking FIFA: 65º.

• Posições nas últimas cinco Copas: N.P. (1998) - 22º (2002) - N.P. (2006) - N.P. (2010) – 24º (2014)

Pote 2

Espanha. O ano invicto de 2017 serviu para completar uma transição que parecia complicada. O grupo de classificação foi resolvido com 36 gols marcados e apenas 3 sofridos, nove vitórias e um empate, em Torino, contra a Itália, e a consolidação de nove jogadores e um técnico, com Isco como símbolo de uma nova geração que se entrosa com campeões do mundo ainda remanescentes dentro de campo. O debate sobre o atacante perde força porque, embora ninguém se consolide, o treinador parece ter diferentes opções na manga, inclusive a de jogar sem centroavante.

• Ranking FIFA: 8º.

• Posições nas últimas cinco Copas: 17º (1998) – 5º (2002) – 9º (2006) – 1º (2010) – 23º (2014)

O senegalês Niang conduz a bola num jogo contra a África do Sul. SIPHIWE SIBEKO REUTERS

Peru. Não disputa uma Copa desde 1982. Oito ausências que abalaram um país apaixonado pelo futebol e que quase embarcou no sonho em 1998, quando protagonizou uma recuperação que acabou morrendo na praia. Desta vez, a equipe conseguiu a vaga na repescagem, aproveitando o bom impulso nas últimas duas edições da Copa América, nas quais ficou em terceiro e quinto lugares, sob o comando do técnico argentino Ricardo Gareca. Seu potencial está no ataque, com os especialistas Farfán e o talento de Cueva e Carrillo logo atrás, além de Guerrero que, suspenso provisoriamente por doping, não está garantido na Copa.

• Ranking FIFA: 10º.

• Posições nas últimas cinco Copas: N.P. (1998) - N.P. (2002) - N.P. (2006) - N.P. (2010) - N.P. (2014)

Suíça. Ficou sem uma vaga direta após ganhar seus nove primeiros jogos e perder o último em Lisboa, mas nem esse duelo decisivo contra Portugal nem a partida contra a Irlanda do Norte, na repescagem, deixaram boas sensações. Seférovic se afirma como uma referência no ataque, embora não realizadora, e tanto Shaqiri como Xhaka parecem ter chegado ao limite.

• Ranking FIFA: 11º.

• Posições nas últimas cinco Copas: N.P. (1998) - N.P. (2002) – 10º (2006) – 19º (2010) – 11º (2014)

Inglaterra. Sam Allardyce dirigiu o primeiro jogo com uma importante vitória no último minuto na Eslováquia, mas sua demissão abriu caminho para a chegada de Gareth Southgate, que pilotou uma equipe sóbria que sofreu apenas três gols (dois deles no empate na Escócia) e conseguiu se classificar sem brilho. Trata-se de um grupo de jogadores jovens, cujas referências (Kane, Stones, Alli, Rashford, Dier) não têm nem 25 anos, e com o desafio de estar à altura de um passado digno dos inventores do futebol e do futuro de uma base que começa a colher vitórias.

• Ranking FIFA: 12º.

• Posições nas últimas cinco Copas: 9º (1998) – 6º (2002) – 7º (2006) – 13º (2010) – 26º (2014)

Colômbia. Irregular, começou bem, mas piorou justo quando recuperava a melhor versão de alguns de seus jogadores mais habilidosos. Falcao voltou, e a equipe exibe experiência com ele, James Rodríguez e Cuadrado. Esse elenco assumirá o desafio de mostrar na Rússia que ainda não havia atingido seu ponto de maturidade há quatro anos. Para a zaga, chegam jovens como Yerry Mina e Davinson Sánchez.

• Ranking FIFA: 13º.

• Posições nas últimas cinco Copas: 21º (1998) – N.P. (2002) – N.P. (2006) – N.P. (2010) – 5º (2014)

México. Tentará superar sua fase-limite nos seis últimos Mundiais, as oitavas de final, com uma seleção que conta com a experiência de Guardado, Chicharito, os irmãos Dos Santos, Ochoa e Vela, além de Rafa Márquez e de sensações como Hirving Lozano. O técnico Juan Carlos Osorio conseguiu completar o ciclo, tarefa nada fácil para quem perdeu por 7 a 0 para o Chile na Copa América, apesar de ter se mantido invicto nos 10 jogos anteriores. Mas a classificação foi consistente, com vitórias nos EUA e em Honduras, terrenos historicamente nada propícios.

• Ranking FIFA: 16º.

• Posições nas últimas cinco Copas: 13º (1998) – 11º (2002) – 15º (2006) – 14º (2010) – 10º (2014)

Uruguai. A equipe celeste deu um passo à frente. Eles haviam disputado as quatro últimas repescagens, e desta vez conseguiram a vaga sem precisar desse drama, tendo Cavani como principal artilheiro das Eliminatórias sul-americanas, com 10 gols. Suárez estava suspenso nas quatro primeiras rodadas, período em que o time somou nove pontos e acertou o passe. Já naquela época goleou a Colômbia e o Chile, mostrando que o seu Estádio Centenário seria um local hostil – de fato, sete dos nove adversários não conseguiram vazar sua defesa jogando em Montevidéu.

• Ranking FIFA: 17º.

O sérvio Milinkovic-Savic chuta contra o gol da Coreia do Sul. STR AFP

• Posições nas últimas cinco Copas: N. P. (1998) – 26º (2002) - N. P. (2006) – 4º (2010) – 12º (2014)

Croácia. O selecionador Ante Cacic foi demitido antes da última rodada da fase de grupos, depois de um empate contra a Finlândia que colocou em risco até mesmo o acesso à repescagem. Então, já com Zlatko Dalic no comando, os croatas superaram a Grécia com tranquilidade. Trata-se de uma equipe formada, com Modric e Rakitic, e que sabe estar no seu melhor momento.

• Ranking FIFA: 18º.

• Posições nas últimas cinco Copas: 3º (1998) – 23º (2002) – 22º (2006) – N.P. (2010) – 19º (2014)

Pote 3

Dinamarca. A equipe se superou depois que uma derrota contra Montenegro a deixou em maus lençóis. Mas, nos sete jogos seguintes, somou cinco vitórias e dois empates, goleou a Polônia, se desforrou dos balcânicos e passou feito um avião no duelo final da repescagem, contra Irlanda, tendo o meia Eriksen, do Tottenham, como guia da equipe e autor de 11 gols, incluindo três no jogo final em Dublin.

• Ranking FIFA: 19º.

• Posições nas últimas cinco Copas: 8º (1998) – 10º (2002) - N. P. (2006) – 24º (2010) - N. P. (2014)

Islândia. Conseguiu dar continuidade à sua epopeia da Eurocopa e se tornará o país menos povoado a estrear em uma Copa do Mundo. Dominou um grupo em que deixou para trás Croácia, Ucrânia e Turquia, jogando um futebol direto, raçudo e com sede de rebote, ao qual se somam as pinceladas do excelente Sigurdsson. Foi constante e teve sorte nos momentos mais cruciais, como os triunfos nos descontos frente aos croatas e finlandeses em Reykjavik, capital islandesa, onde nenhum adversário pontuou.

• Ranking FIFA: 21º.

• Posições nas cinco últimas Copas: N. P. (1998) - N. P. (2002) - N. P. (2006) - N. P. (2010) - N. P. (2014)

Costa Rica. Não sofreu tanto como nas Eliminatórias anteriores, a tal ponto que pôde se dar ao luxo de não vencer nas três últimas rodadas. Antes, havia realizado o feito de derrotar os Estados Unidos nos dois jogos do hexagonal final. Com Óscar Ramírez à frente, os ticos melhoraram seu jogo com relação à Copa passada, abandonando o perfil excessivamente retranqueiro que exibiram naquele torneio.

• Ranking FIFA: 22º.

• Posições nas cinco últimas Copas: N. P. (1998) – 19º (2002) – 31º (2006) - N. P. (2010) – 8º (2014)

Suécia. Surpreendeu ao eliminar a Itália, e ainda assim entra na Copa sem mostrar grandes virtudes. Berg e Toivonen reforçam o ataque, mas é inevitável sentir saudade de Ibrahimovic, sobre quem se especula sobre um retorno. Os campeões europeus Sub-21 de dois anos atrás já começam a aparecer (Lindelöf, Augustinsson, Guidetti ou Kiese Thelin), mas o maior talento, quase o único sem Ibra, é Forsberg, meio-campista do Leipzig.

• Ranking FIFA: 25º.

• Posições nas cinco últimas Copas: N. P. (1998) – 13º (2002) – 14º (2006) - N. P. (2010) - N. P. (2014)

Tunísia. Teve a sorte de cair no grupo final mais acessível das Eliminatórias africanas, do qual saiu invicta. Trata-se de um elenco com bom toque de bola, mas a maioria dos jogadores não tem experiência em ligas europeias. A Tunísia volta a uma Copa após ficar de fora das duas últimas.

• Ranking FIFA: 28º.

• Posições nas cinco últimas Copas: 26º (1998) – 29º (2002) – 24º (2006) - N. P. (2010) - N. P. (2014)

Egito. Passaram-se 28 anos desde a última participação egípcia num Mundial. Nesse tempo, a equipe ergueu quatro Copas da África, mas penou sempre que tentou repetir suas experiências na Itália (só disputou as Copas de 1934 e 1990). Um jogo de desempate perdido contra a Argélia deixou o Egito sem vaga na África do Sul, há oito anos, e então o time caiu num buraco. Héctor Cúper foi chamado e resgatou o Egito para um vice-campeonato continental e agora para a Rússia, onde se espera que o mítico goleiro El Hadary se torne, aos 45 anos, o jogador mais velho a disputar uma Copa.

• Ranking FIFA: 30º.

• Posições nas cinco últimas Copas: N. P. (1998) - N. P. (2002) - N. P. (2006) - N. P. (2010) - N. P. (2014)

Senegal. Seu primeiro e único Mundial havia sido o da Coreia e Japão, onde encantou até cair na prorrogação das quartas de final contra a Turquia. Em 2009, perdeu a vaga na Copa da Alemanha ao ser eliminado pelos vizinhos gambianos antes da última fase de grupos. Chegaram ao fundo do poço, mas deram a volta por cima com uma equipe física e objetiva e chegada de atletas com bagagem em grandes ligas, na qual se sobressaem Sadio Mané, atacante do Liverpool, e Kalidou Koulibaly, zagueiro do Napoli.

• Ranking FIFA: 32º.

• Posições nas cinco últimas Copas: N. P. (1998) – 7º (2002) - N. P. (2006) - N. P. (2010) - N. P. (2014)

Irã. Carlos Queiroz completa em abril sete anos à frente da seleção persa, a qual ele já classificou para a Copa anterior e que ganhou um novo alento com a contribuição do centroavante Sardar Azmoun, astro do Rostov russo, que dá uma nova esperança a um time que já no Brasil mostrou que sabe se defender muito bem. Desta vez, o Irã sofreu apenas cinco gols nos 18 jogos de Eliminatórias que disputou, mantendo-se invicto.

• Ranking FIFA: 34º.

• Posições nas cinco últimas Copas: 20º (1998) - N. P. (2002) – 25º (2006) - N. P. (2010) – 28º (2014)

Pote 4

Sérvia. Regressa após a ausência de 2014 e de decepcionar nas duas edições anteriores, e ainda à espera do desabrochar da geração que foi campeã do mundo Sub-20 há dois anos. Por enquanto mandam os veteranos, como Matic, Ivanovic, Kolarov e o goleiro Stojkovic.

• Ranking FIFA: 38º.

• Posições nas cinco últimas Copas: 10º (1998) - N. P. (2002) – 32º (2006) – 23º (2010) - N. P. (2014)

Nigéria. Um dos gigantes africanos, já quase um clássico, com sua sexta presença nas sete últimas Copas. Deixou para trás um grupo de ferro, com Zâmbia, Camarões e Argélia, todos eles campeões continentais, sendo os dois últimos também presentes na Copa passada, no Brasil. Ninguém conseguiu derrotar os nigerianos, um time ainda sob o comando de Obi Mikel, mas onde Iheanacho, Iwobi e Victor Moses também fazem a diferença. Continua a procura por um goleiro que dê segurança, e o último a ser testado foi Francis Uzoho, arqueiro do time B do Deportivo (ESP).

• Ranking FIFA: 41º.

• Posições nas cinco últimas Copas: 12º (1998) – 27º (2002) - N. P. (2006) – 27º (2010) – 16º (2014)

Austrália. Não é a melhor Austrália, mas se trata de uma equipe que, sob a direção técnica de Ange Postecoglou, busca um estilo mais colaborativo que o habitual. Contudo, faltam-lhe talentos, e quem se destaca ainda é Tim Cahill, que chegará ao Mundial com 38 anos e se aposentando do futebol local.

• Ranking FIFA: 43º.

• Posições nas cinco últimas Copas: N. P. (1998) - N. P. (2002) – 16º (2006) – 21º (2010) – 30º (2014)

Japão. Não teve uma classificação cômoda, apesar de ter selado a vaga com uma rodada de antecedência, e passa por um processo de renovação do qual o treinador Vahid Halilhodzic saiu reforçado graças aos resultados. Clássicos como Honda, Kawaga, Okazaki e Kiyotake deixaram de ser essenciais e inclusive têm sua presença na Rússia sob risco. Sobrevivem veteranos que ainda rendem em máximo nível na Europa, como Hasebe, Nagatomo e Yoshida, mas o Japão ainda espera um atacante diferenciado – que não aparece.

• Ranking FIFA: 44º.

• Posições nas cinco últimas Copas: 31º (1998) – 9º (2002) – 28º (2006) – 9º (2010) – 29º (2014)

Marrocos. Vinte anos depois, retorna entre os grandes com uma equipe que gera expectativas por seu bom pé, na linha das melhores seleções da história marroquina, sempre com um elevado nível técnico. Obteve a vaga de maneira inconteste, com um triunfo na casa da Costa de Marfim. Benatia lidera uma retaguarda em que o jogador do Real Madrid, Achraf Hakimi, pode evoluir nas duas laterais. Ziyech – que no passado ignorou a oferta da Holanda, seu país de nascimento, para defender a terra dos seus antepassados – incendeia o ataque com Amrabat. O armador Belhanda se encarrega do passe. Falta um centroavante puro-sangue.

• Ranking FIFA: 48º.

• Posições nas cinco últimas Copas: 18º (1998) - N. P. (2002) - N. P. (2006) - N. P. (2010) - N. P. (2014)

Panamá. Estreará em Copas após superar a já classificada Costa Rica na rodada final e se aproveitar do chabu dos Estados Unidos, que precisavam apenas de um empate contra a já eliminada equipe de Trinidad e Tobago, mas perderam. Os canaleros são dirigidos pelo colombiano Hernán Darío Bolillo Gómez, que irá à sua quinta Copa. Em duas edições foi assistente de Pacho Maturana, e depois dirigiu a Colômbia e o Equador. A maior parte do elenco panamenho joga no exterior, mas poucos em equipes europeias.

• Ranking FIFA: 49º.

• Posições nas cinco últimas Copas: N. P. (1998) - N. P. (2002) - N. P. (2006) - N. P. (2010) - N. P. (2014)

Coreia do Sul. Sofreu mais do que nunca para assegurar sua nona participação consecutiva em Copas – sempre presente desde o México-1986. Por isso o técnico Uli Stielike foi demitido antes do final das Eliminatórias. Com um time menos competitivo que o habitual, ganhou apenas 4 dos 10 jogos na fase final, o suficiente para se classificar em segundo lugar no grupo. Son Heung-Min, do Tottenham, é o jogador mais destacado, mas também um dos mais irregulares.

• Ranking FIFA: 62º.

• Posições nas cinco últimas Copas: 30º (1998) – 4º (2002) – 17º (2006) – 15º (2010) – 27º (2014)

Arábia Saudita. Ausente na África do Sul e Brasil, volta a apresentar um elenco com jogadores técnicos, mas também propensos à displicência. Sempre instável nos passes, acaba de perder dois amistosos contra Portugal e Bulgária, o que custou o cargo ao técnico argentino Edgardo Bauza.

• Ranking FIFA: 63º.

• Posições nas cinco últimas Copas: 28º (1998) – 32º (2002) – 28º (2006) - N. P. (2010) - N. P. (2014)


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