Filosofos do Brasil varonil, se ajuntem! [Portal VozdoCLIENTE]

Filosofos do Brasil varonil, se ajuntem! Geral (Fonte indicada)


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                                                                                                                                                        ©Lecy Sousa

Que o Brasil é um país continental e que há ilhas de excelência e territórios caóticos dançando o mesmo Reggaeton, qualquer candidato ao ENEM tem conhecimento (ou não?).

A forma de oferecer Educação aos brasileiros também varia. A rede de ensino particular é uma ilha da fantasia e a rede de ensino público, resguardadas as exceções, é um campo minado.

Agora, quebrando qualquer coerência, começo a falar sobre a intelectualidade nacional, que não perde a síndrome de USP ou UFRJ. Aquela ideia de que qualquer abordagem mais popular ou menos híbrida(como é comum no saguão acadêmico), revela um esquerdismo abominável!

O fato de parte das universidades apresentarem uma espécie de Diretório Central de Estudantes - DCE - com MBA em "motins", significa que nem todo estudante é um mico amestrado. Há sempre um fantasma "marxista-leninista-weberiano lobotomizando frágeis e suculentos estudantes oriundos de uma classe média que jamais saberá por quantas eras continuará média. Lembrando que não fui eu quem criou a Teoria das Classes.

A pergunta é: onde entram os filósofos no raio desse texto? Bem, enquanto na Colômbia, país da América Latina que não vive cortando investimentos em Educação, crianças começam a ter Filosofia como parte do processo educativo a partir dos 6 anos de idade, sem qualquer tipo de folclore partidário ( a birra bipolar que assola o Brasil), por aqui o desejo era suprimir a Filosofia até do Ensino Médio.

É difícil afirmar que o Poder Público e o próprio corpo docente nacional desejam educar de forma libertária. Parece mais interessante manter a ordinária lutinha de classes, onde o governo se recusa a oferecer benefícios sociais (algo que um salário realmente decente resolveria) e o professorado se mantem renitente às severas mudanças sofridas pela forma de transmitir conhecimento acadêmico nos últimos vinte anos.



A filosofa Hypatia de Alexandria, que foi esfolada viva por motivos religiosos.



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