Pelo menos 40 pessoas a bordo, entre elas, dezenas de membros do coral da Igreja Católica de Mwingi morreram depois que o ônibus em que viajavam caiu no rio Enziu, no condado de Kitui, no sábado.

Os mergulhadores recuperaram mais sete corpos no domingo do ônibus que tombou de uma ponte, elevando o número de mortos na tragédia para mais de 30.

O ônibus estava levando o coral e outros festejantes para um casamento em Kitui no sábado, quando tombou e afundou sob as águas enquanto o motorista tentava atravessar por uma ponte submersa.

Doze passageiros conseguiram subir para um lugar seguro, mas a maioria a bordo do ônibus atingido não conseguiu escapar antes dele ser engolido pela maré lamacenta.

O governador de Kitui, Charity Ngilu, disse que 31 corpos foram resgatados desde sábado por mergulhadores militares, mas alertou que o número de mortos pode aumentar ainda mais com a continuação da operação de busca e resgate.

"Hoje conseguimos resgatar sete. Ainda temos mais corpos no ônibus", disse ela a repórteres na noite de domingo.

"É muito, muito triste, de fato. Perdemos muitas vidas."

Ainda não está claro quantos passageiros estavam a bordo do ônibus quando ele caiu no rio Enziu, cerca de 200 quilômetros a leste da capital Nairóbi.

Entre os passageiros do ônibus malfadado estavam membros da festa nupcial, incluindo uma mulher, seus três filhos e dois netos.

Os membros do coro se apresentariam no casamento para solenizar a união matrimonial dos pais de um dos membros.

Testemunhas disseram que o motorista parou para avaliar o rio e estava perto do outro lado quando o ônibus foi varrido pelas fortes correntes.

O presidente Uhuru Kenyatta no domingo enviou suas condolências às famílias das vítimas e pediu aos quenianos que sejam cautelosos nas estradas durante a estação chuvosa.

"Mais uma vez, o presidente deseja lembrar aos quenianos de todo o país que devem obedecer aos conselhos do governo contra a tentativa de cruzar rios transbordando, especialmente durante a atual estação chuvosa", disse um comunicado do gabinete de Kenyatta.