Predadores em Betim: Mãe sabia e lucrava com filha de 13 anos para programas sexuais [Portal VozdoCLIENTE]
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Predadores em Betim: Mãe sabia e lucrava com filha de 13 anos para programas sexuais Polícia Civil/MG


Divulgação/PCMG



A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu, nessa segunda-feira (19/4), a primeira fase da operação Predadores, que resultou na prisão de três homens, entre 50 e 60 anos, e de uma mulher, de 41, suspeitos de estupro de vulnerável e exploração sexual de uma adolescente de 13 anos, em Betim, Região Metropolitana.

Os mandados de prisão temporária foram cumpridos após cerca de três meses de investigação pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) em Betim. Denúncias anônimas, realizadas pelo Disque 100, noticiaram que uma mulher favorecia a prostituição de uma filha adolescente a homens mais velhos.

A delegada Ariadne Elloise Coelho conta que, em janeiro deste ano, a vítima e a mãe dela foram ouvidas na delegacia, porém negaram os fatos. “A adolescente somente confirmou que um dos suspeitos identificados, que inclusive foi apontado pelos vizinhos como um dos clientes da garota, teria passado a mão em suas partes íntimas e oferecido dinheiro. Na ocasião, a adolescente foi submetida ao exame de violência sexual, cujo resultado apontou a conjunção carnal ante a ruptura do hímen”, conta a delegada.

Durante buscas na residência da mãe da adolescente, foram apreendidos materiais, como preservativos, lingeries e fantasias. Além disso, foi representada pela busca e apreensão e quebra do sigilo dos aparelhos celulares da vítima, da mãe e do suspeito identificado, um homem de 60 anos.

“Com a quebra do sigilo, autorizada judicialmente, foram constatadas diversas mensagens que comprovam a negociação dos programas sexuais feitos pela menina, bem como mensagens em que a mãe orienta a própria filha sobre como pedir dinheiro e alimentos aos homens, aos clientes, em troca dos favores sexuais”, detalha Ariadne.

Alegações

Segundo a delegada, “dois dos três envolvidos confirmaram a prática de relações sexuais com a adolescente mediante pagamento, inclusive que a mãe intermediava e também pedia dinheiro. Além disso, um deles informou que as duas usavam drogas e chegou a levá-las, em uma certa ocasião, à cidade de Contagem para aquisição das substâncias ilícitas”.

Já a adolescente confirmou ter iniciado a prostituição no início na pandemia para sustentar a família e disse que a mãe tinha conhecimento do fato. “A mãe da adolescente confirmou no interrogatório formal na delegacia que sabia dos encontros sexuais da filha, porém nunca obrigou a menina a fazer isso, tendo sido uma decisão da própria adolescente para suprir as necessidades da família”.

As investigações continuam com o intuito de identificar outros homens com quem a vítima manteve relações sexuais por dinheiro e outras vantagens. Os suspeitos poderão ser indiciados pelos crimes descritos no art. 217-A do Código Penal (a mãe da menina, na modalidade omissiva), bem como no art. 218-B do Código Penal e no art. 244-B do Estatuto da Criança e do Adolescente.



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