GOLPE da venda de celular: Suspeito conseguia dados e ligava no banco pedindo mudança de endereço e novos cartões - Engenharia social [Portal VozdoCLIENTE]

GOLPE da venda de celular: Suspeito conseguia dados e ligava no banco pedindo mudança de endereço e novos cartões - Engenharia social Polícia Civil/MG


Divulgação/PCMG



Durante a operação Ouro de Tolo, desencadeada na última quinta-feira (4/2), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu um homem, suspeito de estelionato, que também se valia de técnicas de engenharia social para obter em instituições financeiras cartões de crédito em nome de terceiros para execução de inúmeras fraudes cibernéticas, incluindo compras no e-commerce.

A delegada Danielle Aguiar Carvalho, da 1ª Delegacia Especializada de Investigação de Crime Cibernético, explica que, segundo apurado, o suspeito publicava, por meio de um perfil em rede social, anúncios de vendas de aparelhos celulares e, após confirmado o pagamento das vítimas, os telefones nunca eram entregues. "As vítimas compravam os telefones celulares esperando recebê-los, todavia como passava um tempo e elas não recebiam, tentavam contato nesse perfil e eram bloqueadas", detalha.

A PCMG identificou cerca de 15 vítimas, de diversas regiões do país, e estima-se que mais de 100 pessoas teriam caído nos golpes aplicados pelo suspeito. Carvalho explica que, como o investigado tem formação na área de informática, tendo inclusive já trabalhado nessa área, ele tem facilidade de conseguir dados de terceiros. "Com os dados, ele ligava para a instituição bancária se passando pelos clientes e pedia que alterasse o cadastro, ou seja, ele passava o endereço dele", detalha.

Durante buscas realizadas na residência do suspeito, foram apreendidos cartões bancários, carteiras de identidade, notebooks, aparelhos celulares, máquinas de cartão, HDs, além de equipamentos informáticos e diversos documentos que comprovam a prática do crime.

As investigações tiveram início a partir da denúncia de uma vítima. "Conseguimos iniciar a investigação e identificar o administrador desse perfil. Trata-se de um homem com aproximadamente 35 anos, de uma família estruturada e com uma condição aquisitiva muito boa. Entretanto, ele preferiu entrar para a criminalidade e já tem inclusive passagem pela polícia por uso de moeda falsa e tráfico ilícito de entorpecentes", afirma Carvalho.

A delegada ainda alerta para que possíveis vítimas procurem a PCMG. “As vítimas podem procurar o Departamento Estadual de Combate à Corrupção e a Fraudes, na Avenida Francisco Sales, 780, Belo Horizonte, ou pelo telefone 181", conclui.



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