O Banco de Pele do Estado do Rio de Janeiro é o quarto do PaÃs
Começou a funcionar, nesta segunda-feira (24), o Banco de Pele do Estado do Rio de Janeiro. O serviço, disponível no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into), beneficiará, especialmente, as vítimas de grandes queimaduras e politraumatizados.
A iniciativa, conjunta da Secretaria de Estado de Saúde (SES) e do Ministério da Saúde, oferecerá tratamento até então indisponível na rede pública do Rio de Janeiro. Em uma estrutura de 200m², o Banco de Pele contribui para o atendimento da demanda no País inteiro, integrando-se aos outros três bancos desse tipo existentes no Brasil.
O funcionamento é 24h por dia. A unidade conta com 50 profissionais, sendo 13 médicos, e atende a todas as especificações previstas pelo Sistema Nacional de Transplantes e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
"Esperamos aumentar consideravelmente o número de cirurgias utilizando tecido humano, oriundo de doações. Nossa expectativa é de resultados bem-sucedidos, como os que são observados com o funcionamento do Banco de Olhos, também instalado no Into, que contribuiu para o crescimento histórico nos transplantes de córnea que registramos”, ressalta o secretário estadual de Saúde, Luiz Antonio Teixeira Jr.
Quarto banco do tipo
O Banco de Pele do Estado do Rio de Janeiro é o quarto do país – outras unidades existem em São Paulo, Porto Alegre e Curitiba – e sua principal atribuição é a captação, assim como o processamento, armazenamento e disponibilização de lâminas de pele humana para os centros de transplantes.
A utilização será principalmente no atendimento de pacientes politraumatizados e/ou vítimas de queimaduras graves. A pele funciona como um curativo biológico para a proteção e cobertura de lesões, sejam estas superficiais ou profundas. Isso protege o paciente contra infecções, efeito importante para a redução da perda de líquido e de calor, estimulando a cicatrização e colaborando para minimizar a dor. Comprovadamente, pode significar a diferença entre a vida e a morte de um paciente grave.
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