Historicamente, a cidade já gastou milhões de reais em projetos urbanos como o fatídico investimento milionário na linha do TRÓLEBUS, que não passou de postes na Cristiano Machado ou o METRÔ de RMBH, uma promessa de mais de 30 anos que até hoje não se concluiu.
E, se formos enumerar os viadutos, pontes que não foram concluídas, feitas pela metade e destruídas para outros gastos ficaríamos aqui discorrendo por um longo tempo.
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Como parte do "plano", se é que existe e é válido, Belo Horizonte sofreu muitas mudanças de tráfego principalmente em 2014 para adaptação de avenidas e ruas com projetos de mobilidade como a implantação do MOVE (como é conhecido o sistema BRT implantado na capital de Minas Gerais).
Algumas dessas alterações impactaram a "área hospitalar", anexa a região central que contém parte do centro e dos bairros funcionários e Santa Efigênia.
Esta área compreende vários quarteirões nos bairros citados e recebeu este nome porque nessa região é que concentra grandes hospitais da cidade e dezenas de clínicas e comércio relativo 'a saúde como Hospital João XXIII (Pronto Socorro de BH), o Hospital das Clínicas, a Santa Casa de Belo Horizonte, a central e hospital da rede UNIMED-BH, o hospital São Lucas e vários outros.
(Mapa do Google destacando a região demarcada popularmente como Área Hospitalar)
O trânsito
Sem dúvida uma região com intenso fluxo de pessoas e uma constante correria pela vida não poderia ser diferente: tráfego intenso, ruas apertadas e saturadas.
Mas as soluções de trânsito são, no mínimo, mal informadas pois tornam a vida dos motoristas um intenso "estudo prático" para entender como agir nas ruas. A principal problemática é a Avenida Alfredo Balena, uma curta via de poucos quarteirões mas fundamental de ligação na região. Eis alguns dos problemas (que testamos na prática em vídeo):
- Pista do MOVE Central;
- Término em frente a Alfredo Balena com Carandaí é em frente a fluxo contrário subindo a avenida. O acesso divide em dois;
- Pista tripla da Avenida Carandaí;
- Pontos de ônibus e táxi fora ou ocupam faixas da apertada avenida criando corredores estranhos;
- Muitos lados para o pedestre olhar ao atravessar o cruzamento Carandaí X Alfredo Balena X Pernambuco X Alameda Ezequiel Dias
E por aí vai... As soluções não são baratas, mas nós duvidamos que o governo tenha investido pouco para reinventar esse processo confuso.

Em 2014 um ônibus do MOVE arrastou 13 veÃculos na Alfredo Balena. Fotos foram creditadas a Gleidson Alvarenga e William Rezende Silva.