Projeto Loon está voltado para os objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas
O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) brasileiro e a empresa Google assinaram um acordo que estabelece procedimentos de comunicação em operações de balões não tripulados do Projeto Loon, para garantir a segurança das operações.
O Projeto Loon, desenvolvido pela Google, usa balões de alta altitude para levar internet a áreas rurais e remotas em todo o mundo. Segundo informações da multinacional americana, mais da metade da população mundial ainda não tem acesso à rede.
O programa representa um esforço da Organização em gerar maior proximidade entre os países mais desenvolvidos em aviação civil com aqueles que enfrentarão desafios decorrentes da modernização de sistemas, processos e normas do setor nos próximos anos.
O documento foi assinado pelo chefe do Subdepartamento de Operações (SDOP), do Decea, Brigadeiro do Ar Luiz Ricardo de Souza Nascimento, e pela gerente sênior do Programa – Segurança & Integração Aeroespacial do Google, Julie Jin.
Conectividade para todos
A Google pretende lançar e manter uma frota de balões para fornecer Internet em solo, por meio de lançadores automáticos capazes de lançar um novo balão a cada 30 minutos.
A conexão de alta velocidade é transmitida ao balão mais próximo de uma empresa de telecomunicações em solo, retransmitida para a rede do balão e, depois, para os usuários no solo. Cada equipamento tem uma área de cobertura de 5 mil quilômetros quadrados.
Os balões são feitos de folhas de polietileno e têm o tamanho de uma quadra de tênis. São construídos para permanecer na estratosfera por um período aproximado de 100 dias, antes de retornar ao solo de forma controlada. Essa distância corresponde a mais ou menos 20 quilômetros de altitude.
Uma equipe rastreia a localização do equipamento usando GPS, em coordenação com o controle de tráfego aéreo local para levar cada balão em segurança para áreas despovoadas.
Existem equipes responsáveis pelo recolhimento, e os balões são reutilizados e reciclados. Toda a operação deve ser realizada de acordo com a regulamentação de balonismo vigente, além de atender às normas nacionais.
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