Setenta e seis pessoas morreram por gripe em Minas Gerais nos seis primeiros meses deste ano. O número, contudo, pode ser ainda maior, já que 287 óbitos estão sendo investigados.
Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde (SES), que nesta sexta-feira (8) divulgou o balanço dos casos de doenças respiratórias graves (chamadas SRAG). Do total, 49 foram pelo vírus Influenza A (H1N1).
O levantamento mostra que as mortes por SRAG já são cinco vezes maiores que as contabilizadas durante todo o ano de 2015, quando 15 pessoas perderam a vida por causa da doença.
Neste ano, a cidade que registou mais óbitos por gripe foi Campo Belo, na região Centro-Oeste, com sete. Em seguida aparece Formiga, também na Centro-Oeste, com cinco mortes. Belo Horizonte e Contagem vêm na sequência, com quatro óbitos cada.
O estudo revela, ainda, que 3.448 casos de doenças respiratórias graves foram notificados, sendo 288 confirmados.
Segundo a secretaria, com as temperaturas mais baixas no Estado é comum o aumento nos casos do número de gripes registrados. Podendo ser causada pelos vírus A, B ou C, os que têm mais incidência nesses períodos são os tipos A e B, coincidentemente os que merecem maior atenção.
Esses tipos de vírus são os responsáveis por doenças respiratórias com duração de mais de quatro semanas, e com maior taxa de hospitalização e morte por pneumonia.
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