O Tempo
Minas Gerais teve 41 casos de microcefalia notificados entre novembro e esta quarta-feira (16), sendo que seis deles já tiveram a relação com o zika vírus descartada e outros 35 seguem em investigação pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).
A notificação de todos os casos do país se tornou obrigatória no dia 11 de novembro, quando o Ministério da Saúde publicou uma portaria que estabelecia que a microcefalia deveria ser tratada como evento de emergência de saúde pública.
Os 41 casos notificados deste então no Estado estão distribuídos em 24 municípios. As cidades e número de casos registrados não serão divulgados pela pasta para evitar a exposição das famílias das crianças doentes.
Dois seis casos descartados, um foi por critério laboratorial, um por comprovação de outra patologia e quatro por não preencherem os critérios do zika vírus.
Alerta
Como a doença é contraída pelo Aedes aegypti, mesmo mosquito que transmite a Dengue e a Chikungunya, a SES aproveita para reforçar a necessidade de se enfrentar a reprodução do inseto. A forma, como já é conhecida da população pelo constante combate à dengue, é eliminar qualquer foco de água parada.
Ainda de acordo com a pasta, pesquisas mais recentes apontam que mais de 80% dos focos do Aedes aegypti se encontram dentro dos domicílios. Por isso a participação da população no controle do vetor é tão importante. A recomendação é que as pessoas mantenham suas casas e locais de trabalho sempre limpos e longe de qualquer possibilidade de acúmulo de água.
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