Penitenciária Nelson Hungria vai ganhar mais dois galpões de trabalho até dezembro [Portal VozdoCLIENTE]

Penitenciária Nelson Hungria vai ganhar mais dois galpões de trabalho até dezembro Agência Minas





Com um investimento de R$ 750 mil, a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) vai inaugurar em dezembro mais dois galpões de produção no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, no município de Contagem, na RMBH. As obras tinham sido paralisadas no governo passado. Nos novos espaços, que somam uma área coberta de mais de 400 metros quadrados, serão gerados 80 postos de trabalho para presos.

Praticamente toda a mão de obra empregada na construção é de detentos da Nelson Hungria. O mestre de obras Afonso Rodrigues diz que os cerca de 30 detentos selecionados são excelentes funcionários e estão capacitados para trabalhar em qualquer empreendimento fora da penitenciária.

O detento Marco Pereira, de 30 anos, por exemplo, trabalha atualmente nas instalações hidráulicas dos galpões. Ele diz que não tinha treinamento nem experiência anterior na área e agora aposta na chance de exercer o ofício do lado de fora, quando ganhar autorização judicial para trabalho externo.

“Além do benefício financeiro que recebemos, quando trabalhamos não ficamos com a mente vazia. Os empresários parceiros que tem produção aqui na Nelson Hungria são fundamentais para que tenhamos essas oportunidades”, observa Marco Pereira.

Rodrigo Lima Braga é um desses parceiros. Ele é dono de uma fábrica de peças decorativas em gesso dentro do complexo penitenciário e quer ampliar o negócio utilizando um dos novos galpões. Ele lembra que começou a produção na Nelson Hungria com cinco presos e hoje emprega 66.

O empresário é um entusiasta da mão de obra carcerária. Diz acreditar que 90% de seus atuais empregados terão trabalho quando terminarem de cumprir pena. “Alguns já até abriram negócios no setor de produção de peças em gesso. Adoraria utilizar esse novo espaço para ampliar a produção da minha empresa”, planeja Rodrigo.

O diretor geral da penitenciária, Luiz Carlos Danunzio, conta que para oferecer dignidade aos detentos no momento da reinserção social, a intenção é ampliar cada vez mais o número de vagas. Atualmente 300 presos trabalham em unidades produtivas e na prestação de serviços, como limpeza, lavanderia e capina, além de aproximadamente 500 que se ocupam de artesanato nas celas, com direito à remição de pena. São pelo menos 800 presos afastados da ociosidade, observa Luiz Carlos.



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