VACINA CONTRA O CORONAVÍRUS: O que o mundo (incluindo Brasil) estão fazendo e qual a expectativa. Bolsonaro vai ´as redes sociais priorizar o CLOROQUINA [Portal VozdoCLIENTE]
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Quebra de Protocolo

Devido ao surto de coronavírus no mundo, pesquisadores correm contra o tempo para testar uma vacina que seja eficaz contra o problema. Para agilizar o processo, que deve levar pelo menos um ano, alguns deles não vão esperar os resultados da aplicação em animais para iniciar o teste em humanos, quebrando o protocolo atual.

EUA e CHINA já anunciaram que estão iniciando o teste em humanos há 4 dias.

Verificamos estas indicações do esforço mundial (fonte: BBC, El Pais, UOL) contra o novo coronavírus:

Espanha

O ministro da Saúde da Espanha, Salvador Illa, anunciou nesta sexta-feira que vários hospitais espanhóis iniciarão dois ensaios clínicos com pacientes para demonstrar a eficácia do remdesivir, um medicamento desenvolvido pela empresa farmacêutica norte-americana Gilead para tratar o ebola e que ainda está em fase experimental. Três hospitais ―o La Paz, em Madri, o Clinic, em Barcelona, ​​e o Cruces, em Vizcaya― já começaram a recrutar pacientes, e outros cinco devem aderir nos próximos dias: o 12 de outubro e o Ramón y Cajal, em Madri; o príncipe das Astúrias de Alcalá de Henares (Madri); o Carlos Haya, em Málaga, e o Vall d’Hebron, em Barcelona.

A própria indústria farmacêutica está fazendo testes clínicos em humanos. Os primeiros resultados são esperados para o final de abril

China

Segundo o governo da China, a vacina chinesa foi desenvolvida pela equipe de pesquisadores da Academia Militar de Pesquisa Médica, ligada à Academia Militar de Ciências.

A epidemióloga Chen Wei, que lidera o grupo, disse que a vacina cumpre todos os padrões internacionais e regulamentos locais, e que está pronta para "uma produção em grande escala, segura e efetiva".

Porém, essa não é a única vacina desenvolvida na China contra o novo coronavírus.

Várias instituições chinesas disseram na terça-feira que iniciarão em abril os testes clínicos para comprovar a eficiência de várias vacinas em que vêm trabalhando, segundo a agência de notícias Efe.

Uma dessas vacinas já está sendo testada em animais. Ela foi desenvolvida por um grupo que inclui pesquisadores das universidades de Pequim, Tsinghua e Xiamen, segundo o Ministério da Educação chinês.

Também em abril ocorrerão os testes de uma vacina desenvolvida na plataforma mRNA, segundo o subdiretor da Comissão Municipal de Saúde de Xangai, Yi Chengdong. Essa vacina foi criada a partir de proteínas virais derivadas das proteínas estruturais de um vírus.

EUA

Os primeiros testes de uma vacina contra o novo coronavírus nos EUA estão sendo feitos na cidade de Seattle pela organização Kaiser Permanente.

Segundo uma nota divulgada pela instituição, os primeiros quatro voluntários receberam nesta terça-feira injeções. Os testes são respaldados pelo governo.

A vacina não poderá causar a covid-19, pois contém um código genético inofensivo copiado do vírus que provoca a doença.

Os trabalhos - financiados pelo National Institutes of Health - pularam um passo que normalmente é seguido nessas iniciativas: garantir primeiro que a vacina consiga provocar uma resposta imune em animais.

Os pesquisadores, da empresa Moderna Therapeutics, disseram que a vacina foi criada com um processo de eficácia comprovada.

"Essa vacina usa uma tecnologia pré-existente. Foi criada com um padrão muito alto, empregando coisas que sabemos que são seguras para as pessoas, e quem participa no teste será submetido a um acompanhamento muito rigoroso", disse o médico John Tregoning, especialista em doenças infecciosas do Imperial College de Londres.

"Sim, isso está muito rápido, mas esta é uma corrida contra o vírus, e não contra outros pesquisadores, e está sendo feito pelo bem da humanidade", afirma.

Os voluntários receberão doses diferentes da vacina experimental. Cada um será vacinado no braço em duas ocasiões, com um intervalo de 28 dias.

Alemanha

A imprensa da Alemanha noticiou no domingo (15/03) que o governo dos EUA havia oferecido ao laboratório alemão CureVac "grande quantias de dinheiro" para ter acesso exclusivo a uma vacina para a covid-19 em desenvolvimento.

Segundo a revista Die Welt, o presidente Donald Trump estava fazendo "todo o possível para garantir uma vacina contra o coronavírus para os EUA, mas apenas para os EUA".

O ministro da Saúde da Alemanha, Jens Spahn, disse que a compra do laboratório CureVac pelo governo Trump estava "fora de cogitação", e que a companhia desenvolveria a vacina "para todo o mundo", e "não para países específicos".

Brasil 1

O imunologista Jorge Kalil, diretor do laboratório de imunologia do Instituto do Coração (Incor), em São Paulo, lidera uma pesquisa financiada pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) para desenvolver no Brasil a vacina contra o novo coronavírus.

Desde segunda-feira, Kalil acompanha os trabalhos à distância, após seu filho ser diagnosticado com a covid-19.

Os cientistas brasileiros sob sua liderança, ligados à Faculdade de Medicina da USP, irão sintetizar em laboratório uma parte de uma proteína do coronavírus, importante para penetração na célula.

Por meio do método, os cientistas planejam chegar, nos próximos meses, a uma vacina. Primeiro, ela será testada em camundongos. Caso os testes tragam bons resultados, a expectativa é de que possa ser aplicada em pacientes em até um ano e meio.

A vacina dos brasileiros busca recriar uma parte da proteína do vírus. A técnica se baseia no uso de partículas semelhantes a vírus (VLPs, na sigla em inglês de "virus like particles") ? tal semelhança faz com que sejam facilmente reconhecidas pelas células do sistema imunológico.

Desta forma, segundo os estudos brasileiros, as VLPs ? que não têm material genético do vírus, o que impossibilita a replicação ? são introduzidas no sistema imunológico junto com os antígenos (substâncias que fazem com que o sistema imunológico produza anticorpos).

Assim, auxiliam na produção de uma resposta do organismo ao novo coronavírus.

Brasil 2

O presidente Jair Bolsonaro foi a público nas redes sociais e anunciou que o Exército e o Hospital Albert Einsten estão inciando a pesquisa com a substância cloroquina em que acredita-se eficácia contra o COVID-19.

Para priorizar o país inclusive já está proibindo a exportação do medicamento.

Cloroquina é um medicamento usado no tratamento de malária em regiões onde a malária é susceptível ao seu efeito. Em alguns tipos de malária, estirpes resistentes e casos complicados geralmente é necessário administrar outros medicamentos.

Outros países também estão no estudo deste medicamento.

Boatos e fakenews começaram a circular sobre o medicamento obrigando a ANVISA a lançar um conjunto de informações:

– apesar de promissores, não existem estudos conclusivos que comprovam o uso desses medicamentos para o tratamento da Covid-19. Portanto, não há recomendação da Anvisa, no momento, para a sua utilização em pacientes infectados ou mesmo como forma de prevenção à contaminação pelo novo coronavírus; e
– a automedicação pode representar um grave risco à sua saúde.

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