Prefeita recebe R$ 118 mil para criar creche, desvia dinheiro e é condenada a devolver pela Justiça Federal: O caso arrasta desde 2012 e A CRECHE AINDA NÃO EXISTE! [Portal VozdoCLIENTE]
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Prefeita recebe R$ 118 mil para criar creche, desvia dinheiro e é condenada a devolver pela Justiça Federal: O caso arrasta desde 2012 e A CRECHE AINDA NÃO EXISTE! Ministério Público Federal


Em 2012, Tania Yoshida desviou recursos do FNDE, destinados à construção de uma creche pré-escolar



A Justiça Federal, a pedido do Ministério Público Federal (MPF) em Feira de Santana (BA), condenou a ex-prefeita de Conceição do Jacuípe (BA) Tania Marli Ribeiro Yoshida por improbabilidade administrativa. A ex-gestora desviou mais de R$ 118 mil em recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que haviam sido repassados para a construção de uma creche pré-escolar no município, que fica a 99 km de Salvador.


De acordo com a ação, ajuizada em 2015, o orçamento para a construção da unidade educacional era de R$ 598.340,70. Em 4 de junho de 2012, a prefeitura recebeu repasse do FNDE no valor de R$ 119.668,14, que deveria ser gasto exclusivamente para a construção da creche, de acordo com os termos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). No mesmo dia do depósito, a ex-prefeita transferiu R$ 118 mil  para a conta geral do tesouro municipal, utilizando o valor para outros fins, descumprindo os termos do PAC.

Fotografias do local (Rua Emílio Brito, no Loteamento Água Branca) onde a unidade de educação seria implantada mostram que a obra não existe, e o FNDE informou, em março de 2014, que a obra ainda estava em estado de planejamento pelo proponente, comprovando que a prefeitura não utilizou os recursos repassados pelo fundo.

A sentença é de setembro 2018, mas o MPF foi notificado da decisão judicial apenas em março deste ano. No documento, a Justiça determinou que a ex-prefeita terá que devolver ao FNDE o valor desviado (R$ 118 mil) com correção monetária e juros, além de pagar multa civil correspondente a 5% do valor desviado.

Tânia também foi condenada à suspensão dos direitos políticos por 5 anos. Cabe recurso da sentença. 

Reincidência – Pelo mesmo desvio, a ex-prefeita foi acionada penalmente pelo MPF em 2016 e condenada por crime de responsabilidade (Decreto-Lei nº206/1967) em fevereiro do ano passado.




 



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