Funcionários e pesquisadores fazem vigília em frente ao Museu Nacional [Portal VozdoCLIENTE]
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Funcionários e pesquisadores fazem vigília em frente ao Museu Nacional Portal AGÊNCIA BRASIL/EBC





Diretores, funcionários e pesquisadores do Museu Nacional do Rio de Janeiro, situado na Quinta da Boa Vista, na capital fluminense, pretendem ficar em vigília no local. Há preocupação com a dificuldade em controlar as chamas e com o risco de desabamento do prédio.


Oficialmente, o Corpo de Bombeiros informou que ainda não há dados sobre as causas do incêndio, que serão investigadas. O esforço é para garantir água para controlar as chamas. Homens de vários quartéis do Rio trabalham na operação. Às 23h, o incêndio não estava controlado.   

Funcionários do museu relatavam dificuldades dos bombeiros na obtenção de água para apagar as chamas. Como o museu está em uma colina, no parque nacional, há uma série de limitações para o fornecimento de água. Os bombeiros confirmaram que o abastecimento de água está sendo feito por carros-pipa.

De acordo com os técnicos, outras dificuldades são associadas aos materiais que estão no museu, que são inflamáveis.  

A assessoria de imprensa do Museu Nacional informou que não há, por enquanto, avaliação das perdas. Porém, já se sabe que a maior parte do acervo foi queimada. O prédio poderá ser recuperado, mas as coleções não.

O museu vinha fazendo uma campanha para requalificação da instituição. Veja o vídeo.

O Museu Nacional do Rio reunia um acervo de mais de 20 milhões de itens dos mais variados temas, coleções de geologia, paleontologia, botânica, zoologia e arqueologia. No local, estava a maior coleção de múmias egípcias das Américas.

No local, também estava Luzia, o mais antigo fóssil humano, encontrado nas Américas que remete a 12 mil anos, e representa uma jovem de 20 a 24 anos. No museu, havia ainda o esqueleto do Maxakalisaurus topai, maior dinossauro encontrado no Brasil.

O museu é mais antiga instituição histórica do país, pois foi fundado por D.João VI, em 1818. É vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com perfil acadêmico e científico. Tem nota elevada nos institutos de pesquisa por reunir pesquisas raras, como esqueletos de animais pré-históricos e múmias.

O local foi sede da primeira Assembleia Constituinte Republicana de 1889 a 1891, antes de ser destinado ao uso do museu, em 1892. O edifício é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

O Museu Nacional do Rio oferece cursos de extensão e pós-graduação em várias áreas de conhecimento. Para esta semana, era esperado um debate pela independência do país. No próximo mês, estava previsto o IV Simpósio Brasileiro de Paleontoinvertebrados no local.

 
 



Veja a reportagem na fonte.



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