2011: Manifestações anti-regime Assad espalham pela Síria. Cidadãos de Raqqa se unem ao país e manifestam.
2011-2013: A cidade fica conhecida como "hotel revolução" pois dezenas de pessoas revolucionárias de outras cidades migram para lá
2013: Rebeldes ao governo (FSA) derrubam estátua do pai de Assad e declaram Raqqa como a primeira cidade liberta da Síria
Ao mesmo tempo, membros do ISIS com bandeiras negras começam a se ajuntar na cidade vizinha de Slouk.
Acredite, no começo eram cerca de apenas umas 15 pessoas!
Entretanto, 90% daqueles que lutaram pela "libertação" da cidade migraram para o ISIS. Eles começam a sequestrar e matar líderes da FSA
2013: Maio a Dezembro o ISIS foi fortificando e importou armas e soldados do Iraque.
A perseguição aos cristãos começa, edifícios são tomados como sede. O ISIS faz propaganda pela internet e recebe dezenas de estrangeiros para seu exército (estes são tratados bem, embora haja pobreza na cidade, a cidade vira uma "Segunda Nova York" de alemães, belgas, australianos, franceses... que se juntavam ao ISIS)
Jan/2014: O ISIS tem o controle absoluto da cidade. É declarado o "califado" do ISIS.
A primeira crucificação aconteceu no início da primavera Então veio mais: duas pessoas, tiros na cabeça por soldados do ISIS, crucificadas e deixadas por dias para que todos testemunhem na principal avenida do tráfego da cidade.
As escolas foram fechadas. As mulheres obrigadas até a usar sapatos pretos e cobrir totalmente o corpo e o rosto.
As famílias se tornaram ainda mais fracas e pobres. O ISIS sequestra crianças e adolescentes para treinar e fazer lavagem cerebral neles.
Na formação deles há processo de atirar em pessoas ou animais.
Pessoas se juntam ao ISIS mesmo sem concordar, para sobreviver.
O número de pessoas civis mortas durante o regime do ISIS é quase incalculável.
200.000 civis vivem na cidade. Somente durante as últimas incursões dos aliados, calcula-se que cerca de 2000 perderam a vida
Out/ 2017: Forças aliadas apoiadas pelos EUA declaram domínio e expulsão do Estado Islâmico na cidade.
A cidade está aos pedaços. Mas vida, finalmente, pode recomeçar.
EI adotou crucificação como genocídio de cristãos, iniciando em Raqqa