Foto de Carol Marques/UFMG mostra Tesourômetro: corte de gastos afetando instituição
O Ministério da Educação (MEC) autorizou hoje (5) a liberação de R$ 1,2 bilhão para universidades e institutos federais em todo o país, com aumento de 5 pontos percentuais no limite de empenho do Orçamento para custeio e de 10 pontos percentuais para investimento.
Dessa forma, o limite para empenho liberado de custeio aumenta de 80% para 85% e de investimento passa de 50% para 60%
As universidades federais receberão R$ 925,12 milhões, dos quais R$ 413,32 milhões são de recursos financeiros discricionários e R$ 511,8 milhões, referentes a um orçamento extra, sendo R$ 397,6 milhões para custeio e R$ 114,2 milhões para investimento.
Já os institutos federais serão contemplados com R$ 366,3 milhões, dos quais R$ 164,2 milhões de recursos financeiros discricionários e R$ 202,1 milhões a mais de limite para empenho. Para a assistência estudantil, o MEC liberou R$ 275,1 milhões de limite para empenho – R$ 190,2 milhões para as universidades e R$ 84,9 mi para os institutos. O valor corresponde à liberação de 100% do limite para empenho e assistência estudantil.
Desde o início do ano, o MEC repassou R$ 5,8 bilhões em recursos financeiros e R$ 7,8 bilhões de limite para empenho, ambos discricionários, para as instituições federais vinculadas à pasta. O MEC também já liberou para as universidades e institutos federais R$ 43,51 bilhões para o custeio da folha de pagamento de pessoal.
Nota do Portal VozdoCLIENTE
Os recursos vem em atendimento a área de educação que vem, há pelo menos 2 anos, fechando portas e reduzindo recursos e investimentos importantes devido a falta de orçamento.
Em julho deste ano, várias faculdades já tinham declarado que estavam só "mantendo a instituição" e, em agosto, vários jornais alardearam que as instituições estariam quebrando, fechando setores e até cursos seriam afetados pois o dinheiro "só daria até setembro"
Claro que o bom leitor não deixa de perceber também que a liberação vem em um momento em que o governo TEMER está em extrema baixa popularidade e antecede ao ano eleitoral.
Veja a reportagem na fonte.