Caminhões em todo Brasil podem parar dia 09/11, articulação é grande pelas redes sociais mas governo tenta impedir [Portal VozdoCLIENTE]
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Caminhões em todo Brasil podem parar dia 09/11, articulação é grande pelas redes sociais mas governo tenta impedir Portal TV VozdoCLIENTE





Caminhões de todo o país podem de fato parar no próximo dia 09/11. Segundo comunicado de uma das organizações dos movimentos dos caminhoneiros o governo não atendeu as reinvidicações no começo do ano.

Entre os pontos citados estão o valor do diesel, a tabela mínima de frete e reserva de mercado (40% das cargas do governo para a categoria).

Líderes de páginas no Facebook andam propagando a informação da greve e mobilizando virtualmente forças regionais.

Veja um comunicado que tem rodado pelas redes sociais:

Comunicado do Comando Nacional do Transporte
Domingo 25 de Outubro de 2015
 Gostaríamos em nome de todos os transportadores desse país comunicar que a partir do dia 09/11/2015 iniciaremos uma nova paralisação nacional da categoria, apoiados dessa vez pelos movimentos sociais Vem Pra Rua, Revoltados Online, Avança Brasil Maçons BR e o Movimento Brasil Livre, a pauta conjunta é a RENUNCIA DA PRESIDENTE DILMA ROUSSEF e seus “gerentes”, para que possamos voltar a ter credibilidade aos olhos do mundo e recuperar nossa combalida economia destruída pela irresponsabilidade com o dinheiro do povo brasileiro, ou seja, nosso dinheiro. Essa decisão do nosso movimento se ampara, principalmente no fato de que o governo não atendeu reivindicações fáceis de serem atendidas, como por exemplo, a anulação das multas referentes a manifestação passada, bastando pra isso no máximo 15 minutos de boa vontade da Presidência e do Ministro da Justiça. Provaram que não se importam com nossa categoria que ja esta massacrada pelos exploradores dos grandes grupos multinacionais. Segue nossa pauta para o próximo governo:
 
1 – Que seja atendido nossa pauta entregue em Março na sua integralidade;
- Redução do óleo diesel,
- Criação do frete minimo,
- Anulação das multas nas nossas manifestações anteriores,
- Reserva de mercado de 40% nas cargas onde o governo é agente pagador,
- refinanciamento onde TODOS os bancos aceitem,
- Respeito as decisões do fórum do transporte que foi criado,
- Liberação de crédito com juros subsidiados no valor de 50.000,00 para transportadores autônomos.
 
2- Regulamentação da profissão de motorista:
- Aposentadoria com 25 anos de contribuição,
- Salario unificado em todo território nacional, bem como gratificações,
 
3- Fator previdenciário permanecer em 1% para as empresas de transporte de cargas.
 
Não nos negamos a contribuir com o país, mas queremos que o país também faça sua parte conosco, uma vez que somos a ÚNICA categoria nesse país que trabalhamos hoje, pelo mesmo valor de 10 anos atrás.
 
Agora é pelo Brasil!!!!!
 

O texto foi atribuído a Ivar Luiz Schmidt, Lider do Comando Nacional do Transporte - uma associação em Mossoró,  mas não há confirmação oficial deste dado.

Apesar da articulação, a Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Carga Geral do Estado de São Paulo, afirma que não vai aderir à greve. "Os sindicatos entendem que o governo federal tem dificuldades para cumprir todas as requisições, por isso não vamos aderir à greve", afirmou Norival de Almeida Silva.

CNT

O VozdoCLIENTE tentou ouvir a CNT (Confederação Nacional dos Transportes) mas não conseguiu contato. A CNT não se manifestou a respeito da greve em seus canais oficiais.

Governo reage e tenta impedir greve (citado pelo EM.COM.BR):

A paralisação não é bem vista no governo que está justamente lutando para sair da crise política e votar até o mês que vem as medidas do ajuste fiscal, para dar um sinal de recuperação econômica.

Os ministros Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) e José Eduardo Cardozo (Justiça) foram encarregados por Dilma de monitorar o movimento e tentar impedir a greve. Preocupa o governo o fato de grupos favoráveis ao impeachment da presidente se infiltrarem na paralisação dos caminhoneiros.

Para auxiliares de Dilma, o movimento é de cunho "político" e pode provocar grave desabastecimento no País, agravando a crise econômica.

Sindicatos não estão apoiando a greve (citado pelo CORREIOBRAZILIENSE.COM.BR):

Sindicatos da categoria afirmam que não vão participar da greve, liderada, segundo eles, por carreteiros que não integram o movimento sindical, e criticam que a paralisação ganhou contornos políticos. “O carreteiro não é desse movimento. O motorista de caminhão é voltado para o trabalho, é preocupado com serviço”, afirma o presidente do Sindicato Interestadual dos Caminhoneiros, presente em 25 estados, José Natan Emídio Neto, criticando a conotação política da greve.

O presidente da Federação das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais (Fetcemg), Vander Francisco Costa, reforça que a entidade não vai aderir à greve. “Esse grupo que está tentando fazer uma greve não participa do movimento sindical. Tem muito proprietário de empresa, autônomos”, afirma Costa. “A questão é que não precisa mais de um caminhão para que ninguém consiga transitar na rodovia”, completa.


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