Caminhões de todo o país podem de fato parar no próximo dia 09/11. Segundo comunicado de uma das organizações dos movimentos dos caminhoneiros o governo não atendeu as reinvidicações no começo do ano.
Entre os pontos citados estão o valor do diesel, a tabela mínima de frete e reserva de mercado (40% das cargas do governo para a categoria).
Líderes de páginas no Facebook andam propagando a informação da greve e mobilizando virtualmente forças regionais.
Veja um comunicado que tem rodado pelas redes sociais:
O texto foi atribuído a Ivar Luiz Schmidt, Lider do Comando Nacional do Transporte - uma associação em Mossoró, mas não há confirmação oficial deste dado.
Apesar da articulação, a Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Carga Geral do Estado de São Paulo, afirma que não vai aderir à greve. "Os sindicatos entendem que o governo federal tem dificuldades para cumprir todas as requisições, por isso não vamos aderir à greve", afirmou Norival de Almeida Silva.
CNT
O VozdoCLIENTE tentou ouvir a CNT (Confederação Nacional dos Transportes) mas não conseguiu contato. A CNT não se manifestou a respeito da greve em seus canais oficiais.
Governo reage e tenta impedir greve (citado pelo EM.COM.BR):
A paralisação não é bem vista no governo que está justamente lutando para sair da crise política e votar até o mês que vem as medidas do ajuste fiscal, para dar um sinal de recuperação econômica.
Os ministros Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) e José Eduardo Cardozo (Justiça) foram encarregados por Dilma de monitorar o movimento e tentar impedir a greve. Preocupa o governo o fato de grupos favoráveis ao impeachment da presidente se infiltrarem na paralisação dos caminhoneiros.
Para auxiliares de Dilma, o movimento é de cunho "político" e pode provocar grave desabastecimento no País, agravando a crise econômica.
Sindicatos não estão apoiando a greve (citado pelo CORREIOBRAZILIENSE.COM.BR):
Sindicatos da categoria afirmam que não vão participar da greve, liderada, segundo eles, por carreteiros que não integram o movimento sindical, e criticam que a paralisação ganhou contornos políticos. “O carreteiro não é desse movimento. O motorista de caminhão é voltado para o trabalho, é preocupado com serviço”, afirma o presidente do Sindicato Interestadual dos Caminhoneiros, presente em 25 estados, José Natan Emídio Neto, criticando a conotação política da greve.
O presidente da Federação das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais (Fetcemg), Vander Francisco Costa, reforça que a entidade não vai aderir à greve. “Esse grupo que está tentando fazer uma greve não participa do movimento sindical. Tem muito proprietário de empresa, autônomos”, afirma Costa. “A questão é que não precisa mais de um caminhão para que ninguém consiga transitar na rodovia”, completa.