Aviões desaparecidos: Relembre outros dez misteriosos desastres aéreos [Portal VozdoCLIENTE]

Aviões desaparecidos: Relembre outros dez misteriosos desastres aéreos Portal IG.COM.BR


Destino do voo MH370 da Malaysian Airways não foi descoberto desde 8/Março/2014



Do bombardeiro Lady Be Good, que saiu em missão a Nápoles, na Itália, em abril de 1943 e nunca retornou às alegações de que a queda do voo 990 da Egypt Air foi fruto de um ato de vingança de seu copiloto, conheça dez desastres de avião dentre os mais misteriosos já ocorridos da história. 

Voo MH17 da Malaysia Airlines

O MH17 foi abatido por um míssil sobre a Ucrânia em julho de 2014, matando as 298 pessoas que estavam a bordo. A aeronave voava de Kuala Lumpur para Amsterdã e sobrevovou uma área de conflito entre tropas ucranianas e separatistas pró-Rússia.

Embora as investigações sobre o caso rapidamente tenham apontado que o jato de passageiros foi abatido, grande polêmica foi criada entre potências do Ocidente e a Rússia sobre a autoria do disparo.

Uma das versões que ganharam mais crédito foi a de que separatistas pró-Rússia teria usado um lançador de mísseis Buk russo para atingir o avião - que poderia ter sido confundido com uma aeronave militar ucraniana.

A Rússia afirmou por sua vez que o MH17 teria sido derrubado por um avião de caça ucraniano.

Voo MH 370 da Malaysia Airlines

Em 8 de março de 2014 um voo da Mailaysia Airlines desapareceu enquanto viajava entre Kuala Lumpur e Pequim com 239 pessoas abordo. O controle aéreo deixou de fazer contato com a aeronave cerca de uma hora após a decolagem. Nenhum pedido de socorro foi enviado.

As últimas palavras ditas pelo piloto, ou copiloto foram: "tudo certo, boa noite" e logo depois o transponder, instrumento que emite sinais para o controle de voo, foi desligado.

As buscas começaram no Mar da China e no Vietnã, para onde o avião deveria ter se dirigido. Mas dados de radares militares sugeriram depois que ele mudou o curso para oeste - fazendo as buscas se concentrarem no mar a oeste da Malásia.

Autoridades passaram a suspeitar que a aeronave voou por horas sem comunicação.

Uma semana depois do desaparecimento, a área de busca chegava a inacreditáveis três milhões de milhas quadradas - extendendo-se do Casaquistão ao sul do Oceano Índico.

Em 20 de março prováveis destroços foram achados por satélites no mar a oeste da Austrália.

A região foi explorada por navios com poderosos sonares, em busca de caixas pretas.

Esforços de busca em uma área situada a 1.800 quilômetros da cidade australiana de Perth estavam programados para continuar até a metade de 2015.

AP - Destino do voo MH370 da Malaysian Airways não foi descoberto

Amelia Earhart

Um dos desaparecimentos mais misteriosos de todos os tempos é o da norte-americana Amelia Earhart, a primeira mulher a cruzar sozinha o oceano Atlântico em um avião.

Em 1937, a aeronave que Earhart pilotava desapareceu próximo à ilha Howland, no oceano Pacífico, em meio a uma tentativa de dar a volta ao mundo.

Junto com Earhart, estava seu navegador, o capitão Fred Noonan.

Earhart foi declarada morta depois de dois anos de buscas por vestígios de destroços do seu bimotor, que nunca foram encontrados.

Getty Images

Amelia Earhart tentava dar a volta ao mundo quando desapareceu sobre o Pacífico

Voo 447 da Air France

Quando o voo 447, que ia do Rio de Janeiro para Paris, na França, caiu em 2009, passaram-se cinco dias até que destroços fossem localizados e dois anos para que as caixas-pretas fossem encontradas - a uma profundidade de cerca de 4 mil metros.

Nenhum dos 228 passageiros a bordo do Airbus 330 sobreviveu. Investigadores franceses descobriram que o piloto automático havia sido desconectado, provavelmente depois que os instrumentos de velocidade foram congelados por cristais de gelo, e, então, os pilotos embicaram o avião a ângulo no qual não foi possível manter a velocidade - o que acabou por estagnar a aeronave - apesar de um alerta sobre isso ter soado na cabine por cerca de um minuto.

A Air France negou as acusações.

Voo 990 da EgyptAir

Este voo rotineiro entre Nova York, nos Estados Unidos, e a cidade do Cairo, no Egito, caiu no Atlântico em 31 de outubro de 1999, matando todas as 217 pessoas a bordo.

Como a queda ocorreu em água internacionais, a investigações coube às autoridades egípcias.

Depois de inicialmente pedir que autoridades de aviação dos Estados Unidos conduzissem as investigações em seu lugar, o Egito voltou atrás quando os americanos concluíram que o copiloto egípcio havia feito o avião cair de propósito porque ele havia sido repreendido recentemente pela empresa aérea por ter cometido assédio sexual. A investigação egípcia apontou uma falha mecânica como causa do desastre.

Caixa-preta do voo 990 da EgyptAir foi usada na investigação do desastre

Star Dust

Em agosto de 1947, um avião da empresa British Avro Lancastrian, conhecido como Star Dust (poeira estelar, em inglês), bateu em uma montanha nos Andes argentinos durante um voo de rotina entre Buenos Aires, na Argentina, e Santiago, no Chile.

As buscas pelo avião não deram em nada. Logo surgiram teorias da conspiração que acusavam sabotadores e até mesmo aliens.

A especulação acabou 50 anos depois quando escaladores encontraram o que restava dos destroços. Especialistas concluíram que a tripulação ficou confusa diante do mal tempo e acidentalmente iniciou a descida cedo demais.

Membro da equipe que encontrou os destroços do avião Star Dust

Voo 967 da Varig

Até hoje considerado um dos maiores mistérios da aviação brasileira, o desaparecimento do cargueiro da Varig, um Boeing 707, ocorreu em 30 de janeiro de 1979, 22 minutos depois da decolagem em Tóquio, capital do Japão, rumo ao Rio de Janeiro com seis pessoas e uma carga de 20 toneladas a bordo.

Foram oito dias de buscas, que não encontraram nada. Os investigadores concluíram que uma despressurização fez o 707 cair 45 minutos após decolar, em uma área de mar profundo, dificultando sua localização. Seis meses depois, os tripulantes foram declarados mortos.

Isso não impediu que a ausência de destroços alimentasse especulações sobre o que ocorreu, entre elas uma teoria da conspiração que dizia que o avião teria saído de sua rota e invadido o espaço aéreo soviético, onde teria sido abatido.

O avião do voo 967 da Varig era um Boeing 707, como este da Força Aérea do Chile

Voo 571 da Força Aérea uruguaia

Outro avião que acabou vítima da combinação entre nuvens baixas e montanhas altas numa época em que a tecnologia da cabine ainda não era capaz de gerar informações precisas para os pilotos.

O voo 571 ia do Uruguai para Santiago, no Chile, quando perdeu ambas as asas ao bater no topo de uma montanha. Das 45 pessoas a bordo, metade sobreviveu não apenas o impacto mas também os 72 dias que ficaram isolados na montanha.

Uma equipe de resgate conseguiu salvar 16 deles, que admitiram ter recorrido ao canibalismo para sobreviver. Sua história foi contada no filme Vivos (1993).

Sobreviventes do voo 571 caminham para o helicóptero de resgate

Voo 800 da TWA

O voo 800 da Trans World Airlines saiu do aeroporto JFK, em Nova York, nos Estados Unidos, pouco depois das 20 horas de 17 de julho de 1996 e explodiu alguns minutos depois, matando todas as 230 pessoas a bordo.

O piloto de um outro voo enviou uma mensagem por rádio para o controle de tráfego aéreo dizendo: "Acabamos de ver uma explosão à frente... a cerca de 16 mil metros de altura ou algo assim. Acabou de cair na água".

Investigações apontaram um curto circuito no sistema elétrico do tanque de combustível de uma das asas como a causa da explosão. Os relatos de testemunhas levaram a diversas teorias da conspiração que, com o uso cada vez mais frequente da internet, convenceram a muitos de que o avião havia sido derrubado a tiros.

Essa teoria ganhou força depois de o jornalista Pierre Slainger, que foi secretário de imprensa do presidente Kennedy, afirmar que um teste com mísseis havia causado a explosão, mas os documentos que ele apresentou como prova foram logo invalidados.

Lady Be Good

Usado durante a Segunda Guerra Mundial, o avião de bombardeio Lady Be Good saiu em missão a Nápoles, na Itália, em abril de 1943 e nunca retornou à base na Líbia.

Na época, presumiu-se que o avião havia caído no mar Mediterrâneo. A tripulação de nove foi considerada "desaparecida em missão". Mas, na verdade, o avião não havia parado na sua base por conta de problemas técnicos. Havia, sim, voado por mais duas horas até o norte da África.

A tripulação pulou da aeronave usando paraquedas. Oito sobreviveram à descida e andaram 160 quilômetros em direção ao norte antes de sucumbirem ao calor e à falta de água.

O avião foi encontrado 15 anos depois em ótimo estado e com suas metralhadoras ainda funcionando.



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