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Vagas temporárias para o Natal serão menores neste ano Super Notícia


Exigências dos empregadores aumentaram e já há mais interessados do que vagas em 2014



O desempenho fraco da economia e o receio dos rumos do país, influenciado pelas eleições, estão interferindo na decisão de contratação de temporários para o Natal. A previsão do comércio varejista, supermercados e empresas de recrutamento é que o número de vagas neste ano seja menor que o verificado no mesmo período em 2013. Dependendo do setor, o recuo pode chegar a 50%. É o caso dos supermercados de Minas Gerais.

A previsão da Associação Mineira de Supermercados (Amis) é que as festividades de fim de ano possam gerar 1.500 postos de trabalho por tempo determinado no setor. Conforme o superintendente da entidade, Adilson Rodrigues, em 2013, o número foi maior: 3.000.Entretanto, ele explica que o recuo se deve ao aumento das contratações definitivas. “A preferência das empresas em 2014 é contratar trabalhadores efetivos”, justifica.

Ele conta que o quadro para o emprego na atividade mudou este ano. “O setor vinha com dificuldade para contratar, tínhamos muitas vagas ociosas. Neste ano, o ‘gap’ deve praticamente fechar. As vagas ociosas quase não existem mais”, diz.

Rodrigues diz que, neste ano, os supermercados vão contratar 10 mil pessoas, número superior ao de 2013, quando a atividade efetivou 8.000 trabalhadores. “Vamos chegar no fim de 2014 com 166 mil pessoas empregadas. O número é fruto da abertura de 85 lojas no Estado e mais 58 reformas, num total de R$ 300 milhões em investimentos”, diz.

O superintendente da Amis conta que as contratações temporárias do setor devem começar por volta do fim do mês de outubro. “A maior parte é de cargos operacionais, como repositor, auxiliar de caixa, entre outros. É uma oportunidade de aprender e quem sabe ser efetivado”, frisa.

O diretor da Conape Serviços, Leonardo Voieta da Silva Teixeira, conta que o mercado está desaquecido. “O movimento ainda não começou. Normalmente, as empresas começavam a nos procurar em setembro. Acredito que muita gente está esperando passar as eleições”, diz o diretor.

Ele afirma que 2013 já não foi um ano de resultados expressivos para as contratações para o fim do ano, que variaram de 150 a 200. “Há três, quatro anos, chegavam no patamar de 600. Não dá para falar quantas vagas serão neste ano. Só que diante do cenário que temos hoje, não deve chegar no mesmo número do ano passado”, observa.

Teixeira ressalta que há três anos o cenário para o emprego era bem diferente. “Antes tinha vaga e não havia interessados. Hoje, há pessoas interessadas, mas não há vagas. E as exigências das empresas que oferecem as vagas aumentaram”, analisa o diretor da Conape.

Fraco

Vagas. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) prevê que o comércio varejista vai oferecer 138,7 mil vagas de trabalho no fim deste ano – alta de 0,8% frente 2013.



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