Fugitivo invade missa e faz refém no altar. [Portal VozdoCLIENTE]

Fugitivo invade missa e faz refém no altar. Correio da Manhã


Igreja Nossa Senhora da Paz, no Brasil



Um homem que fugia da polícia após assaltar uma farmácia no Ipanema, no elegante bairro na zona sul da cidade brasileira do Rio de Janeiro, levou ao pânico centenas de pessoas depois de invadir uma igreja durante a missa da tarde de domingo e fazer reféns no altar. A situação só foi normalizada à noite, quase três horas depois da invasão, quando o fugitivo se rendeu e libertou o refém que ainda mantinha em seu poder, sob ameaça de uma arma de fogo.


Carlos Alberto de Souza Júnior, de 35 anos, invadiu a Igreja Nossa Senhora da Paz, na rua Visconde de Pirajá, poucos minutos depois de o padre Ricardo ter iniciado a missa das 16h30, hora local (20h30 em Lisboa). Ao passar a correr pela multidão de fiéis com a arma na mão, o fugitivo subiu ao altar e dominou o pároco, encostando-lhe a arma à cintura.

Quando os agentes da polícia entraram a correr atrás dele, igualmente com armas na mão e a gritar, aumentando o pânico dentro da igreja lotada, o fugitivo levou o padre para trás do altar e acabou por trocá-lo por um ministro da Eucaristia (ajudante do padre), que confundiu com um sacerdote.

Gritando que o cúmplice com quem tinha acabado de assaltar uma farmácia dois quarteirões antes, na rua Garcia d’Ávila, tinha sido morto pela polícia e que iam fazer o mesmo com ele, Carlos Alberto demorou quase três horas a ser convencido por negociadores da polícia de que nada lhe aconteceria, mantendo por todo esse tempo a arma encostada ao corpo do refém, Eduardo Amaral. O fugitivo só se rendeu perto das 19h15 locais, depois de, a pedido seu, repórteres e câmaras de várias emissoras de televisão terem sido autorizadas a entrar no local para garantir que ele não fosse sumariamente abatido pela polícia ao render-se.

Antes de Carlos Alberto se refugiar na Igreja Nossa Senhora da Paz, o fugitivo e o cúmplice, que conseguiu fugir, tinham trocado tiros com a polícia enquanto corriam pela rua Visconde de Pirajá e feriram um taxista cujo carro tentaram roubar para fugir. Os clientes de um restaurante atingido por balas entraram em pânico e atiraram-se ao chão, mas ninguém se feriu.

De acordo com a polícia do Rio de Janeiro, Carlos Alberto, que nesta segunda-feira foi transferido da esquadra para a penitenciária de Bangu, nunca teve problemas com a justiça. Os vizinhos e o pai, que tem o mesmo nome que o fugitivo, afirmaram na esquadra que o homem tem esquizofrenia e faz tratamentos. No entanto, nos últimos dias andava mais agitado do que o costume por imaginar que um telemóvel enviado da Europa por um amigo tinha sido desviado nos correios.



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